Há um choro em meio a risos e risos em meio ao choro. O silêncio que se segue é estrondoso. Corpos que caem, mãos que os levantam. Meninos que tentam fugir, viram homens acorrentados no tempo. Estranhos que se abraçam, bocas se entrelaçam, amantes que já não se olham mais... Há solidão em estar em meio à muitos e companhia em se estar só. São erros em minhas verdades que se cruzam nas mentiras de meus acertos. Há muito o que se encontrar no meu castelo de desilusões...
16 de novembro de 2008
5 de novembro de 2008
O que de real somos
É viver é como que buscar o melhor de nós à cada dia. Mesmo que busquemos esse melhor, todo o trabalho será desnecessário caso procuremos nos lugares errados e com as más companhias que teimamos por convidar sempre.
Já dizem os mais velhos e vividos sábios antes andar só do que mal acompanhado, pois bem, abrimos a boca para dizermos que não fugimos de nada nem de ninguém, mas porquê, se é só falar isso e nos escondemos com a máscara da indiferença, maquiada com traços marcantes de uma certa timidez.
Ou quem sabe ainda ousamos nos atirar de cabeça no lago de águas frias de superfúlos, importando-se apenas com o que está fora.
Procura-se ainda vivo mesmo que ferido
um coração com coragem de enfrentar
o vale sombrio e esquecido
onde foram deixados
por acaso o que de real somos.
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